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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Explicação à Fuga.

Não me importa, de verdade. Podem me chamar de fujona, de covarde. Mas é o que sou, não é? Sou covarde mesmo. Fujo mesmo. Mas se todos fossem corajosos, o Hércules ia ser um Zé Ninguém, ou o Ulisses, da Odisséia, ia ser aquele nerdzinho sentado na frente do professor. Porque no mundo existem os corajosos, mas também existem os fracos, os covardes. Se me incluem nesse grupo, eu lamento muitíssimo. Mas eu e os meus colegas fracos e covardes temos que existir pra esse mundo girar. Porra!, a coisa toda não funciona assim não. Todo mundo destemido, corajoso... Isso não existe, ninguém é assim. Fujo mesmo e qual a vergonha disso? Os melhores momentos que tive foram durante minhas fugas, 4 ou 5, sei lá;
E estou viva agora, não estou ? Fugirei quantas vezes forem necessárias, farei isso mesmo. Porque o mundo tem que girar.

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